A desvergonhada manipulação da mulher pela grande mídia; E o feminismo aplaude

A desvergonhada manipulação da mulher pela grande mídia
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Há mais de um ano, Donald Trump foi eleito o mais novo presidente dos EUA em um resultado surpreendente que foi um duro golpe na grande mídia. O problema foi que os maiores operadores midiáticos naquele país, e realmente em nível mundial, tinham, quase completamente (e na maior parte, não oficialmente) endossado sua adversária, Hillary Clinton. As grandes empresas de comunicação, repentinamente, enfrentavam uma verdade amarga, a de que tinham falhado em influenciar adequadamente o resultado das eleições presidenciais dos EEUU, a despeito dos seus gigantescos esforços em contrário. O resultado de certa forma surpreendente foi que o público pensou por si próprio e restou à grande mídia o conhecimento de que o seu potencial de manipular a percepção pública em temas importantes não era tão grande quanto ela esperava ou acreditava.

Uma consequência disso foi o desmascaramento da tentativa, pelos grandes operadores midiáticos, de manipular a democracia e impor sua posição ideológica, o que normalmente se alinha com suas vantagens financeiras.

Em uma era em que a circulação de jornais está em baixa e a influência da mídia alternativa em alta, os jornais precisam manter um modelo de negócio que seja realista e rentável e simultaneamente reter sua relevância, que se encontra em processo descendente. Isso é obtido principalmente através de anúncios – e eles estão cada vez mais desesperados para aumentar sua renda de anúncios online, enquanto as vendas em papel sofrem. Empresas pagam jornais para anunciar seus produtos, de forma a atingir seu público alvo. Interessante que muitas pessoas não entendam que o público alvo preferencial da maioria das empresas são as mulheres.

Mundialmente, 80% das compras são feitas por mulheres. Pense nisso por um momento. Os homens produzem mais dinheiro do que as mulheres, por trabalharem mais horas, envolvidos em carreiras mais perigosas e adentrando profissões mais difíceis, mas que pagam mais, como engenharia – mas as mulheres ainda gastam mais dinheiro do que os homens. Se você quer vender seu produto, mesmo se esse produto for direcionado a homens, você também tem as mulheres como público alvo, já que elas normalmente controlam as carteiras nos relacionamentos e na unidade familiar. Então, quando anunciantes querem vender algo, eles sabem que a sua melhor chance de capitalizar seu retorno em anúncios (RSI- retorno sobre investimento) é falar aos maiores tomadores de decisão em matéria financeira, o que significa, normalmente, as mulheres.

Então, na sua luta desesperada para manter margens de lucro, os jornais precisam entregar o público feminino aos potenciais investidores. Fazer isso dá bom RSI aos anunciantes e cria forte sentido de negócio à publicação.

E como os jornais entregam o público feminino a seus anunciantes? A resposta é uma manipulação inescrupulosa, cuja exposição de longo prazo é prejudicial a mulheres, homens e à sociedade como um todo. Antes de explicar como essa manipulação funciona, eis alguns fatos que precisam ser postos.

O primeiro fato já, incluído acima, é que 80% das compras são feitas por mulheres.

Segundo, mulheres detém uma quantidade desproporcional de riqueza comparadas ao que elas produzem. Nos EUA, por exemplo, mulheres possuem 60% da riqueza, embora recebam apenas 40% dela via trabalho assalariado ou autônomo.

Por volta de 2020, uma estimativa é que as mulheres no mundo irão gastar o equivalente a 28 trilhões de dólares estadunidenses, mesmo recebendo 18 trilhões disso elas próprias. É fácil especular de onde provém esse superávit de 10 trilhões.

Ademais, quando em posições de poder, mulheres têm 4-5 vezes mais tendência exibir sexismo positivo em relação ao seu próprio gênero do que homens. Isso significa que é 4-5 vezes mais provável que uma mulher CEO promover outra mulher equivalentemente capaz em lugar de promover um homem do que um homem seria de promover uma mulher. Basta olhar uma CEO da Yahoo para ver as mudanças que ela implementou na administração da empresa e os resultantes processos judiciais contra ela quando ela mudou a razão de 80% de homens para 80% de mulheres em questão de 18 meses.

Terceiro, mulheres gostam de ver homens caírem. É uma afirmação controversa, mas apoiada por vários estudos. Qualquer que seja o motivo, pesquisas mostram que as mulheres tendem mais a comprar produtos quando os homens são retratados negativamente e as mulheres, positivamente. Isso cria um fator de satisfação entre as mulheres e as encoraja a comprar produtos em que esse mecanismo de dinâmica de poder esteja em ação. Anunciantes de TV e shows de comédia têm explorado essa técnica efetiva por muito tempo, já.

O papel da grande mídia é levar esse mecanismo um passo além. Disseminando material que façam as mulheres se sentir bem, essas empresas agarram uma fatia do público feminino e oferecem valor aos seus anunciantes. As mulheres continuamente voltam para ler publicações que as façam se sentir bem de alguma forma. Nós experimentamos atualmente uma guerra na qual os padrões são rebaixados ao máximo para agradar a cada nova pequena moda que turbine a autoestima feminina, normalmente às custas dos homens.
Como é o caso das panicats no Brasil, Anitta, e o concurso Miss Bumbum por exemplo, Além do FEMEN grupo de mulheres feministas criado na Ucrânia,porém são as feministas que mais se insinuam pelo mundo: 














                          candidatas do Miss Bumbum 2013



Femen: 





O jornalismo de fatos deu espaço ao jornalismo emocional, a fim de fidelizar essas consumidoras. Seja o movimento de “aceitação gorda”, que pretende perigosamente legitimar e desestigmatizar a obesidade, até o mito da discriminação salarial às mulheres, que é constantemente lançada como isca de cliques (click bait) para assegurar audiência feminina e público a comentar e debater online – um bom incêndio de guerra (flame war) é a nova obsessão da grande mídia em assegurar interação do leitor e, assim, valoro para anunciantes. Atualmente, uma leitora imersa em autopiedade e um leitor (homem) enraivecido faz sentido comercial em termos de visitas à página e cliques online, não se desconsiderando a interação na seção de comentários.

A grande mídia publica material que ensina às mulheres que elas são vítimas e sofrem opressão. Certas mulheres leem ferozmente esse material e se tornam irremediavelmente viciadas nele, visto que isso as ajuda a sentirem que não são em nada responsáveis (ao menos dentro das próprias mentes) pelo seu problema de sobrepeso, ou por optar por curso de estudos de gênero em vez do curso de engenharia, ou alguma outra insegurança ou pobreza de decisão ou atitude na vida. A grande mídia explora e engana implacavelmente essas mulheres para pensarem que foram desempoderadas ou oprimidas. O método de escolha para fazer isso de forma mais efetiva é abraçar o feminismo.

Para quem se dá o trabalho ler a respeito, feminismo é um movimento cujos objetivos declarados e os atuais são muito diferentes. Igualdade de gênero é o objetivo declarado, enquanto privilégio feminino e misandria é o objetivo real. A mídia tem um fornecimento constante de histórias de “homens malignos”, que tantas mulheres amam ler, e histórias de “pobre mulher vítima”, que, novamente, mulheres amam ler. Um ataque em duas frentes incrivelmente efetivo em manipular mulheres a se sentirem vitimadas e/ou não responsáveis pelos seus erros na vida – e eventualmente, isso dá dinheiro.

Um efeito em cadeia é que essas mulheres, que são efetivamente adictas ao status de vítimas e se sentirem desempoderadas, precisam da sua dose de “viés de confirmação” fornecido pela mídia. É verdadeiramente um vício. Conceitos conflituosos e mal elaborados como “o machismo” são usados para envolver essas mulheres no consumo de mais e mais material fanático diariamente, sobre como seus defeitos e falhas são, de fato, culpa de todos os homens e como a sociedade tem está inerentemente enviesada contra as mulheres em favor dos homens – o que é demonstravelmente errado. O resultado final é uma mulher desempoderadas e um homem ofendido – mas um anunciante feliz, que pode agora continuamente alcançar o público com maior poder de compra. A grande mídia não se importa com o dano causado para qualquer das partes afetadas; seu objetivo principal é a geração de receita. A consequência a longo prazo é a destruição das relações entre homens e mulheres, o que, por sinal, é um objetivo feminista declarado desde os anos 80.

Outro benefício de colher leitoras é a manipulação da democracia. A maioria dos votantes flutuantes são mulheres. De fato, sempre há, nos países ocidentais, mais mulheres do que homens votantes. Os políticos são profundamente conscientes disso, motivo por que poucos deles criticam a máquina de ódio feminista. Além da última eleição mencionada, os resultados das últimas cinco eleições nos EUA foram determinados pelos votantes flutuantes, isto é, mulheres. Os partidos políticos precisam ganhar seu voto. Então, não apenas nós vemos a mídia tentando retratar todas as mulheres como frágeis e vulneráveis, como vemos políticos explorando essa tática desavergonhada para tentar ganhar seu voto.

Como exemplo concreto, nos anos 80 havia apenas limitados recursos no Serviço Nacional de Saúde (National Health Service) do Reino Unido para tratamento médico, mas, como promessa eleitoral, as mulheres teriam exame de câncer de mama para assegurar seu voto, e isso funcionou (essa foi a jogada infame que Margaret Thatcher fez para ganhar a reeleição – serviço equivalente não foi oferecido para detectar câncer testicular ou de próstata masculino). Ao dar às mulheres status de vítima e prometer tratamento especial, tanto a grande mídia quanto os partidos políticos se beneficiam. Ao menos no curto prazo. O quadro maior, porém, é que décadas de promoção de feminismo e propaganda anti-homem fez a sociedade falhar tanto com as mulheres quanto com os homens de muitas maneiras e isso está sendo percebido.

Os ativistas de direitos dos homens estão respondendo contra a propaganda negativa dos homens na sociedade, tanto pela grande mídia quanto pelos políticos. Porém, eles são demonizados e acusados de serem misóginos (a estratégia padrão feminista, e, de fato, esquerdista, para silenciar discordância e crítica). Basta olhar a fúria diante do comentário, essencialmente fatual, do tenista John McEnroe de que as competidoras naquele esporte têm desvantagem biológica frente aos homens.

Quando Donald Trump derrotou a oportunista e pesadamente patrocinada Hillary Clinton, algo maior aconteceu além de apenas uma vitória eleitoral. O público venceu. Ele mandou uma mensagem clara à grande mídia e políticos de que a sua manipulação está transparente e não vai mais funcionar. A questão que permanece é se essa mensagem atinge os ouvidos dos anunciantes e se a mudança está chegando na forma como homens e mulheres são tratados na busca de lucros.

Até que chegue esse momento, se chegar, as mulheres precisam estar conscientes de que a grande mídia e os políticos exploram o viés anti-homem latente nas mulheres. É hora de as mulheres silenciarem a retórica feminista de ódio de vez, e promoverem igualdade verdadeira em vez disso. O problema não é o feminismo, porém, isso é apenas um sintoma; o problema é a antipatia feminina em relação ao sofrimento masculino e a falta de empatia social por aqueles. Até que as mulheres se unam aos homens, a desigualdade continuará existindo e as mulheres estarão maduras para a colheita pela mídia e políticos que cacem ganho eleitoreiro fácil e lucro rápido.



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